quinta-feira, dezembro 13, 2007

Aquele do gosto musical duvidoso

Ah, caramba!
Tá bem. Eu assumo. Eu gosto, dentre outros estilos musicais, de brega!
Pronto, felizes?
Pois é, tudo isso porque eu não agüento mais que fiquem me enchendo o saco quando eu escuto José Augusto com “Sábado” ou Placa Luminosa com “Fica Comigo”.

Mas se pensarmos bem, este conceito de brega é muito relativo. Todas as músicas que eu escuto outrora já fizeram um baita sucesso, viviam nas paradas *, e hoje são discriminadas apenas por não conterem palavras que rimam com piroga, raimunda e afins.

Basta lembrarmos do refrão: "Um abajur cor de carne, o lençol azul, cortinas de seda e seu corpo nu...”

Hã? Não conhece?
Mentira.
Quer enganar quem, rapaz?

Qualquer pessoa que tenha mais de vinte e poucos/trinta e poucos anos conhece. Duvida?
Então que tal: “Hey, ê ô ê ô, me chama que eu vou...”

Pois é, especificamente no ano da música acima (1990), quando eu tinha 10 anos e era ainda mais puro (tsc!) que hoje em dia, nada mais na moda que os homens usarem calças largas com estampas chamativas, as mulheres saia rodada que terminava muito cedo com um top que começava muito tarde e sairem dançando e rebolando nas festas ao som da lambada. Todo mundo fazia, ou ao menos todos os seus conhecidos.
Quem nunca passou por um período de gosto duvidoso que atire a primeira pedra.

(In)Felizmente, no caso do dono do blog este período duvidoso continua. E me deixem em paz que um dia passa. Afinal, “tudo passa, tudo passará...”.

Provavelmente daqui a algum tempo, neste ritmo alucinado que anda o mundo, nossos filhos aos 10 anos de idade quando ouvirem “Tati quebra barraco” nos chamarão de caretas pois o que a canção diz eles já fazem desde os 5 anos. “Que coisa brega e ultrapassada!”.
Tudo uma questão de ponto de vista.





*Bons tempos do Viva a Noite, Cassino do Chacrinha, Globo de Ouro, Perdidos na Madrugada e até do recente, porém “matusaleico”, Rei Majestade.

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